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DIFICULDADES NO CAMPO E CALOR GERAM SURTO DE ABELHAS EM TALISMÃ

Reportagem: ASCOM/RÁDIO TALISMÃ FM 87,8
Imagem: ASCOM/RÁDIO TALISMÃ FM 87,8
16/05/2022 - 17:00

Talismã em 2022, está passando por um surto de abelhas. Nos últimos 05 meses foram registradas 48 ocorrências envolvendo abelhas. Em 2021 tiveram 15 ocorrências, um aumento de aproximadamente 200% em relação ao mesmo período. 

A explicação para esse surto está no campo e no aumento das temperaturas. No campo, que é o habitat natural das abelhas, elas estão tendo dificuldades de encontrarem lavouras, troncos e arvores disponíveis para se abrigarem e se sentirem seguras. Um conjunto de fatores como as alterações no cenário do campo e altas temperaturas irritam esses insetos. Assim as abelhas estão procurando locais com mais espaços disponíveis para se estabelecerem, como o perímetro urbano. 

Na área urbana, os espaços preferidos das abelhas são os locais que formem o ângulo de 90 graus como paredes duplas, beiral das casas, caixa de manteiga, caixa de energia em postes, mangueiras e garagens vazias. Ao identificar abelhas em sua residência a orientação é ligar para a Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil no número 63 984731148, que a equipe vai até o local, faz a vistoria técnica e depois fará o agendamento para a retirada do enxame com toda segurança. Não jogue água, não jogue venenos e não tente matá-las; mantenha distância do local. O perigo é que elas possam se sentirem ameaçadas e atacarem por conta disso.

Para salvar os melhores enxames a Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil, implantou um apiário no Parque Ecológico Roberto Guedes Pereira, onde as colméias serão usadas para educação ambiental e que a comunidade possa a valorizar as abelhas. Os apicultores também pratica a melicultura com abelhas sem ferrão, o espaço fica na Sede da Associação Anjos da Selva (Radio Talismã FM 87,9), que também é a SMADC.

As abelhas são essenciais para o planeta e para o equilíbrio dos ecossistemas, pois essas pequeninas são responsáveis pela polinização de cerca de 70% das plantas cultivadas para alimentação, principalmente frutas e verduras. Sua morte coloca em risco a agricultura e, conseqüentemente, a própria segurança alimentar. Sem elas, o ser humano enfrentaria uma mudança drástica na sua dieta, que ficaria restrita apenas a culturas autopolinizáveis, como feijão, arroz, soja, milho, batata e espécies de cereais.

Além da agricultura, as abelhas são ainda agentes fundamentais para a polinização de florestas nativas. Seu desaparecimento poderá desencadear a morte de ecossistemas inteiros. Se o homem parar de fazer qualquer outra intervenção ambiental, e as abelhas apenas sumir, haverá um desaparecimento da mata correspondente a entre 30% e 90% do que existe hoje, provocando um processo de extinção em cadeia até chegar no próprio homem que está no topo.

Porém, elas podem gerar alguns riscos à população, inclusive, para alguns a picada do inseto pode ser fatal. No Brasil, ocorrem de 10 a 15 mil acidentes com abelhas e 40 a 50 pessoas morrem por ano. Nos Estados Unidos, ocorrem de 50 a 80 óbitos ao ano. São números significativos. Quem for picado por uma abelha, a orientação é procurar por atendimento médico, especialmente pessoas alérgicas.

Valendo ressaltar o primeiro surto em janeiro de 2009, onde: "Os Bombeiros da 4º Batalhão, em Gurupi, se deslocaram para o município de Talismã, a 140 quilômetros da cidade, na última sexta-feira, 30, para fazer a retirada de dois enxames de abelhas do Colégio Estadual de Talismã. Ao iniciar o trabalho, os bombeiros encontraram quatro pontos de concentração do inseto na escola, sendo um no ginásio de esportes.

Por precaução, os bombeiros realizaram uma vistoria no entorno do colégio, encontrando enxames em 16 árvores. As aulas estavam suspensas há três dias devido a concentração de abelhas. O sargento Colemar Mendes de Souza ajudou na ocorrência e diz que ficou impressionado com a quantidade de abelhas, que podem ser encontradas em toda cidade. A Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente foi avisada.

O soldado da Polícia Militar, Paiva, possui conhecimento em apicultura e já havia feito a retirada de vários enxames, levando as abelhas para zona rural, mas a medida mostrou-se insuficiente, como foi verificado durante o atendimento. A ocorrência teve início às 14h15, sendo finalizada por volta de 22h. Andréa Luiza Collet - Publicado: 02/02/2009 13:58:00.

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