CALENDÁRIO LEIS
 

DEFESA CIVIL UTILIZA PNEUS PARA CONTER EROSÃO EM ARAGUAÇU, NO TO.

Thatyhelly Pires Lopes
18/06/2013 - 14:00 Horas

A Defesa Civil de Talismã, está apoiando a Defesa Civil de Araguaçu na construção de barreiras de contenção de erosão em dois pontos da cidade de Araguaçu e já foram utilizados centenas de pneus no projeto. Os Pneus usados até o momento são originários das borracharias de Araguaçu, Talismã e Alvorada.

A primeira fase do Projeto teve inicio no dia 11 de junho, onde os brigadistas, e membros da Defesa Civil Local teveram total apoio da Defesa Civil de Talismã, o Coordenador João Carlos Lopes está a frente do Projeto.  Este trabalho é de fato pesado, os brigadistas trabalham dedicadamente. As ações são divididas em fases, a primeira é a mobilização da comunidade e cidades vizinhas para doarem pneus inutilizados, depois a construção de barreira, na sequencia  a construção da galeria fluvial, posteriormente  a educação ambiental e para finalizar uma confraternização entre os brigadistas e os demais integrantes da Defesa Civil.

Projeto Resíduos Pneumáticos

LOCAL: Rua 30 – Setor Central.
EXTENSÃO: 93 mts
LARGURA MÉDIA: 6 mts
PROFUNDIDADE MEDIA: 2 mts
LATITUDE: 12 - 55 – 55 2
LATITUDE: 49 – 49- 45 – 9
NÍVEL DO MAR: 283 mts
REALIZAÇÃO: Prefeitura Municipal de Araguaçu
EXECUÇÃO: Defesa Civil de Araguaçu em Parceria com a Defesa Civil de Talismã.

A receita caseira e aparentemente simples demanda trabalho e muita dedicação.  O Coordenador da Defesa Civil de Talismã, João Carlos não utiliza os pneus empilhados em colunas, como são usados em outras cidades, mas sobrepostos em forma de amarração, como se utiliza tijolos na construção civil, desta forma garante mais resistência e estabilidade a barreira. No acabamento é utilizado pedra, tela e até concreto, isto depende da posição geográfica do terreno e do fluxo de água na área. Às vezes, é feito o plantio de flores, ou grama nos últimos pneus de respaldo.

Ressaltando que há uma determinação do CONAMA, dizendo que os resíduos pneumáticos devem ser retornados a fonte de origem, mas não deixa claro que não devem ser usados em barreiras e assim surgem diversas especulações que não trás solução. Se não pudessem ser utilizados não se fabricavam o asfalto borracha.

Asfalto Borracha:

O asfalto-borracha ou asfalto-ecológico pode até parecer uma novidade em pavimentação, mas não é. Usado nos Estados Unidos há mais de 40 anos, ele só começou a ser visto no Brasil por volta do ano 2000, depois que a patente que protegia a tecnologia venceu. Foi o start para que a adição do pó extraído de pneus usados ao ligante asfáltico se tornasse praticável. Os números são incertos, mas pesquisadores chegam a dizer que há atualmente mais de 8 mil km de estradas pavimentadas com asfalto-borracha no Brasil. O número é pequeno diante de uma malha asfáltica de 170 mil km, mas a popularização é crescente entre as grandes concessionárias de rodovias: 22% das estradas administradas pelo Grupo EcoRodovias já possuem pavimentação com asfalto-borracha (o equivalente a 1,5 mil km) e o grupo CCR, outro gigante do setor, possui pavimentação do tipo em 15% de suas rodovias.

DER-RJ

O Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro foi o primeiro do País a contratar uma obra de pavimentação com asfalto-borracha "in situ field blend", tecnologia que aditiva in loco 20% de pó de pneu reciclado à massa asfáltica. A tecnologia, que promete aumentar em 60% a durabilidade da pavimentação, foi especificada em 2011 como objeto de licitação para a restauração da RJ-122, rodovia que liga Cachoeiras de Macacu a Guapimirim.

Veja:

I - Resíduos - Pneumáticos

II - RESOLUÇÃO CONAMA Nº 023, de 12 de dezembro de 1996

III - Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999 - SIAM

 

 

___________________________________________________________

COMENTÁRIOS: <<<< AQUI >>>

__________________________________________________________

Michael Vinicíos Aparecido Garcia de Souza - 19/06/2013 - As 10:00

Parabéns mano o projeto ta sendo um sucesso eu já sabia que ia dar tudo certo
continue assim sábado to ae.

___________________________________________________________

  • A Defesa Civil deve estar sempre pronta a acolher a todos que dela, voluntariamente, se propuserem a participar. Pelos interesses comuns deve ser também um sistema envolvente porque integra todas as atividades, quer públicas ou particulares, povo e governo, tanto na cidade quanto no campo.

    A COMDEC deve estar devidamente estruturada para:
    EDUCAR, no sentido de preparar as populações;
    PREVENIR, sugerindo medidas e obras públicas para os pontos críticos;
    PLANEJAR, elaborando planos operacionais específicos;
    SOCORRER, as vítimas, conduzindo-as aos hospitais;
    ASSISTIR, conduzindo os desabrigados para locais seguros, atendendo-os com medicamentos, alimentos, agasalhos e conforto moral, nos locais de abrigo ou acampamentos; e
    RECUPERAR, a fim de possibilitar à comunidade seu retorno à normalidade

CLIC AQUI E MONITORE AS QUEIMADAS>>>>

APRENDA AQUI TUDO SOBRE TRANSITO E FAZ O SEU TEXTE>>>>

DEFESA CIVIL DO TOCANTINS EM DESTAQUE

Tenente da Defesa Civil do Tocantins participa do seminário Internacional

Secretária da Defesa Civil do Tocantins recebe condecoração nacional